Está localizada no município de Gameleira, próximo a Ribeirão. Foi fundada no engenho Amaragi, de propriedade de João Siqueira, em 1891. O nome Estreliana foi uma homenagem à sua mãe que se chamava Estrela.
Entre 1891 e 1943, a usina teve os seguintes proprietários: João Wanderley de Siqueira & Irmãos, João Lopes de Siqueira Santos e Pompeu de Carvalho Soares Brandão.
Em 1929, tinha capacidade para processar 400 toneladas de cana e fabricar 1.500 litros de álcool em 22 horas. Possuía um via férrea de 26 quilômetros, 4 locomotivas, 62 vagões e o transporte do açúcar e do álcool era feito pela Great Western. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 150 operários.
Em 1943, a usina foi adquirida por José Lopes de Siqueira Santos, que ficou à frente da usina até 1981, quando faleceu em um acidente de carro no Recife. A usina foi então vendida para o Grupo Fernando Maranhão.
Atualmente, sua capacidade é de 6.000 toneladas de cana moída em 24 horas e produz mais de um milhão de sacos de açúcar por safra.
Recife, 7 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Estreliana. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-estreliana/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)