Situada no município de Ribeirão, foi fundada, em 1888, por Leocádio Alves Pontual. Continuou como propriedade dos seus descendentes até ser comprada pelos irmãos Mário e Armando de Queiroz Monteiro.
Possuía, em 1929, nove propriedades agrícolas e inúmeros fornecedores. Tinha capacidade para processar 400 toneladas de cana e fabricar 3.000 litros de álcool em 22 horas, uma ferrovia com 60 km, cinco locomotivas e 125 vagões com capacidade para 3 toneladas.
Na época da moagem trabalhavam na usina cerca de 300 operários. Possuía uma grande vila operária e mantinha uma escola com freqüência média anual de 40 alunos.
Entre 1964 e 1965 foi anexada à usina Cucaú e transformada na pecuária Capri - Companhia Agropecuária de Ribeirão, onde são criadas vacas leiteiras, cavalos manga-larga e onde existe um campo para cultura experimental de variedades de cana.
Recife, 6 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17)
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Aripibú. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-aripibu/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)