Uma dos mais característicos quitutes da cozinha baiana, o acarajé, é um bolinho feito de massa do feijão-fradinho, temperado com cebola e sal. Após ser frito no azeite de dendê, o bolinho é cortado ao meio e recheado com um molho feito com camarão seco, pimenta e cebola, tudo bem triturado e frito.
A comercialização do acarajé, segundo diversos pesquisadores, teve sua origem no período colonial brasileiro, quando as escravas de ganho, de aluguel ou ganhadeiras – que trabalhavam nas ruas para suas patroas – vendiam mercadorias em seus tabuleiros, como mingaus, peixes fritos, acarajé...
A cozinha baiana é plural, rica e variada. A grande contribuição do negro à cozinha baiana é o azeite de dendê e a pimenta - malagueta e a da Costa ou Ataré - trazida pelos negros africanos.
Durante mais de três séculos e meio, a única construção notável da Praia do Forte, no Estado da Bahia (uma praia, hoje, repleta de turistas), era um castelo em estilo medieval, erigido em 1551 por Garcia d’Ávila um almoxarife de fazenda da expedição de Tomé de Souza.
Em 1602, no Morro do Padrão, na entrada da Baía de Todos os Santos, no Estado da Bahia, foi construído o Farol Santo Antônio. A princípio, tratava-se de uma fortaleza em cal e pedra, visando defender a cidade de Salvador.