Situada no município de Rio Formoso, nos limites de Água Preta e Barreiros, foi fundada em 1913 por Manoel de Brito.
Em 1929, tendo como proprietário Miguel Octávio de Melo, a usina tinha capacidade para trabalhar 150 toneladas de cana e fabricar 2.500 litros de álcool em 22 horas. Não possuía via férrea. O transporte da cana, do açúcar e do álcool era feito por animais e caminhões.
Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 300 operários, não sendo admitidos para o serviço interno menores ou mulheres. Possuía apenas duas propriedades agrícolas onde as variedades de cana mais cultivadas eram a manteiga, a demerara, acaiará e a pitú.
Sua vila operária era pequena e não mantinha escolas ou associações beneficentes para os empregados.
Posteriormente a usina foi vendida a Jaime da Silva Loyo. Por falta de suporte financeiro entrou em crise, sendo então comprada pelo Grupo Othon Bezerra de Melo seu atual proprietário.
Recife, 7 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Santo André. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-santo-andre/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)