Anteriormente um engenho de açúcar, foi fundada em 1886, no município de Jaboatão (hoje Jaboatão dos Guararapes), pelo Governo do Estado de Pernambuco, com a denominação de Progresso Colonial.
Foi construída em área projetada para industrialização de canas cultivadas por agricultores da região, sob a direção de Ferreira Lima.
Passou depois a ser chamada de Santa Tereza e, em 1910, juntou-se com o meio-aparelho Javunda e passou a ser administrada por Agostinho Bezerra.
Em 1929, pertencia ao coronel Antônio Martins de Albuquerque. Tinha capacidade para processar 400 toneladas de cana e fabricar 4.000 litros de álcool em 22 horas. Possuía 13 propriedades agrícolas e pequenos sítios, uma via férrea de 40 quilômetros com diversas locomotivas e vagões. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 150 operários.
Foi posteriormente vendida a Antônio Martins de Albuquerque e atualmente pertence aos seus herdeiros.
Foi uma das últimas usinas a manter estradas de ferro para escoar sua produção de cana, mas como na maioria das usinas, o sistema foi desativado e substituído por estradas vicinais.
Em 1996, conseguiu uma produção de 150.000 sacos de açúcar.
Recife, 7 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Jaboatão. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-jaboatao/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)