Foi fundada com o nome de usina Maria Anunciada, entre 1913 e 1914, por Egídio Camelo Pessoa da Silva, no município de Quipapá.
Em 1928, passou a ser propriedade da família Pessoa de Mello. Inicialmente de José Joaquim de Mello Filho (coronel Melinho), casado com Maria Digna Pessoa de Mello, ambos oriundos de Nazaré da Mata, depois de Fernando Pessoa de Mello e, por morte deste, de seus filhos João Carlos Lira Pessoa de Mello e Eduardo Lira Pessoa de Mello.
Em 1929, a usina tinha capacidade para trabalhar 200 toneladas de cana e fabricar 3.000 litros de álcool em 22 horas, utilizando aparelhagem de fabricação alemã. Possuía uma vila operária com 80 casas, uma via férrea de 3 km, uma locomotiva e 20 carros.
Em 1982, os proprietários compraram a Fernando Antônio Torres Rodrigues, a usina 13 de Maio, ficando esta com João Carlos e a Água Branca, com Eduardo.
Tendo que enfrentar uma topografia difícil, a usina entrou em crise, levando o proprietário a associar-se ao empresário André Pereira, dono da empresa de transportes Ouro Preto.
Dos 23 engenhos da usina, 12 estão arrendados e 11 são administrados pela empresa. Atualmente, a sua produção de açúcar está bastante reduzida.
Recife, 6 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Água Branca. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-agua-branca/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)