Essas esculturas surgiram na cultura nordestina, mais propriamente no meio da civilização ribeirinha do Médio São Francisco por volta de 1875/1880 e durou até o ano de 1940, quando se encerrou o ciclo das embarcações no Brasil.
Originária das casas-grandes dos engenhos, sua receita é resultado da mistura de ingredientes, técnicas e hábitos culturais dos colonizadores portugueses, dos indígenas que aqui viviam e dos escravos africanos, uma mostra da miscigenação dos três principais povos.
Casas de pólvora eram depósitos de armas e munições. Sabe-se que a pólvora (mistura inflamável e explosiva, composta de enxofre, carvão e salitre) era o único explosivo empregado nas cargas dos canhões e das carabinas. Por isso, era necessária a estocagem de grande quantidade desse material.
A Casa das Minas, ou Querebentã de Zomadônu, localizada na Rua São Pantaleão, atual Rua Senador Costa Rodrigues, 857/857a, bairro da Madre de Deus, em São Luís, é a mais antiga casa de religião afro-brasileira do Maranhão e uma das mais antigas do Brasil.
A matéria prima para se fazer a farinha de mandioca (jatropha manihot), é uma planta da família das Eufrobiáceas, um tubérculo conhecido, cultivado e convenientemente aproveitado pelos índios em produtos alimentícios, como puderam constatar os portugueses quando chegaram ao Brasil.