Localizada no município de Escada, no engenho do mesmo nome, foi fundada, em 1890, por Marcionilo da Silveria Lins, ficando com a denominação de Silveira Lins e Filhos.
E 1914, seu filho mais novo, Zenóbio Marques da Silveira Lins, passou a empresa para José Henrique Carneiro da Cunha.
Entre 1916 e 1917 foram sócios da usina Oscar Amorim e seus cunhados José Henrique Carneiro da Cunha e Oscar Berardo Carneiro da Cunha.
Em 1929, tendo como proprietário apenas José Henrique Carneiro da Cunha, a usina possuía nove propriedades agrícolas, com capacidade para produzir 50.000 toneladas de cana, uma via férrea de 60 quilômetros, 3 locomotivas e 84 carros e vagões. Tinha capacidade para trabalhar 500 toneladas de cana e produzir 7.000 litros de álcool em 22 horas. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 150 operários, não sendo permitida a contração de menores, estrangeiros e mulheres. Mantinha duas escolas com matrícula média anual de 30 alunos cada uma.
A usina Massauassu pertence atualmente a Rui Carneiro da Cunha.
Em 1987, chegou a produzir 569.220 sacos de açúcar de 50 quilos, mas hoje encontra-se desativada.
Recife, 7 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Massauassu. In: PESQUISA Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-massauassu/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)