Fundada em 1959, no município de Vicência, teve como primeiros proprietários Benjamin O. da Costa Azevedo e João Pinto Lapa e depois Armando de Queiroz Monteiro.
A atual usina substituiu a antiga, do mesmo nome e integra junto com a usina Cucaú, a Companhia Geral de Melhoramentos em Pernambuco, que abrange uma área de 32.364 hectares, composta por 77 engenhos próprios.
A usina Laranjeiras tem uma área total de 9.400 hectares, distribuídos por 28 engenhos próprios e 20 arrendados. Emprega uma mão-de-obra de 2.330 pessoas de diversas escolaridades e possui uma capacidade diária de moagem de 8.000 toneladas de cana. Sua produção média por safra é de 2.000.000 de sacos de açúcar e sua área industrial, com 2.500 metros quadrados, possui 725 funcionários.
Mantém o Colégio Maria José Monteiro, com 11 salas de aula, refeitório, biblioteca, sala de banda e auditório; um posto médico com serviço de internamento, farmácia, gabinetes odontológico, pediátrico, ginecológico e clínica geral; um clube social, com ginásio de esportes, piscinas (adultos e crianças), campo de futebol, pista de atletismo, vestiários e arquibancadas.
Recife, 7 de agosto de 2003.
Fontes consultadas
ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)
GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.
MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).
Como citar este texto
GASPAR, Lúcia. Usina Laranjeiras. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-laranjeiras/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)