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Usina Ipojuca

Posteriormente, os irmãos José, João e Francisco Dourado da Costa Azevedo compraram a usina, que estava em crise, e passaram a denominá-la Ipojuca.
 

Usina Ipojuca

Artigo disponível em: ENG ESP

Última atualização: 30/04/2021

Por: Lúcia Gaspar - Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco - Especialista em Documentação Científica

Antes denominada de usina Bandeira, foi fundada em 1889, no município de Ipojuca através de um decreto que concedia à Bandeira & Siqueira, permissão para implantar a usina.

 

Posteriormente, os irmãos José, João e Francisco Dourado da Costa Azevedo compraram a usina, que estava em crise, e passaram a denominá-la Ipojuca.

 

Em 1914, José Maria Carneiro da Cunha passou a ser sócio da empresa. O empreendimento não teve sucesso, sendo então a usina vendida ao agrônomo Severino Barbosa Mariz, que por não possuir capital suficiente para tocar a empresa, vendeu novamente a José Dourado da Costa Azevedo.

 

Em 1929, a usina Ipojuca tinha capacidade para processar 350 toneladas de cana e fabricar 2.000 litros de álcool em 22 horas. Possuía 14 propriedades agrícolas, 30 quilômetros de ferrovia, 3 locomotivas, 58 carros e vagões, uma vila operária com cem casas e mantinha uma escola com 25 alunos matriculados. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 50 operários. O transporte da cana e da lenha era feito pela via férrea própria e o açúcar e o álcool por via marítima.

 

A usina passou depois a ser propriedade do grupo Dourado, Monteiro Ltda. (Antônio Dourado Neto e Armando de Queiroz Monteiro). Em 1944, Armando Monteiro saiu da sociedade e comprou a usina Cucaú.

 

Em 1963, com a morte de Antônio Dourado Neto, seus filhos Antônio José Dubeux Dourado, Francisco Luiz Dubeux Dourado e Luiz Antônio Dubeux Dourado assumiram a direção da usina.

 

 

Recife, 7 de agosto de 2003.

 

Fontes consultadas

ANDRADE, Manuel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1989. 114 p. (República, v.1)

GONÇALVES & SILVA. O assucar e o algodão em Pernambuco. Recife: [s.n.], 1929. 90 p.

MOURA, Severino. Senhores de engenho e usineiros, a nobreza de Pernambuco. Recife: Fiam, CEHM, Sindaçúcar, 1998. 320 p. (Tempo municipal, 17).

 

Como citar este texto

GASPAR, Lúcia. Usina Ipojuca. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2003. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/usina-ipojuca/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2009.)